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Reajuste de 29% para agentes de saúde e de endemias ‘é conquista’, diz sindicalista

Na foto, o presidente Adriano ‘Pixoxó’, diretores e associados do sindicato dos trabalhadores municipais na câmara de vereadores

Em sessão extraordinária na sexta-feira (15), a câmara legislativa de Praia Grande aprovou, por unanimidade, projeto de lei da prefeita Raquel Chini (PSDB) em benefício de 420 agentes da área de saúde.
“O projeto é da prefeita, agradecemos aos vereadores, mas não podemos esquecer do trabalho do sindicato, que não mediu esforços para tornar realidade o merecido reajuste nos salários desses profissionais”.
As palavras, do presidente do sindicato dos trabalhadores municipais, Adriano Lopes ‘Pixoxó’, resgatam a intensa campanha das representações da categoria, em nível nacional, pela concretização do benefício.

‘Não foi algo fácil’
Na Praia Grande, os 373 agentes comunitários de saúde (acs) e 47 agentes de combate a endemias (ace) terão aumento salarial de quase 29%, passando de R$ 1.880,17 para R$ 2.424.
O sindicalista considera o benefício, retroativo a maio, “mais uma vitória e um avanço dos servidores na luta por melhores salários. Não foi algo fácil que caiu do céu, como podem pensar alguns”.
Em 7 de julho, por exemplo, ele enviou ofício ao secretário municipal de saúde, Cleber Suckow Nogueira, questionando quando o projeto de lei seria enviado ao legislativo.

Vitória merecida
Com cópia para o presidente do conselho municipal de saúde, Antônio Pio Neto, o documento do sindicato perguntava se o executivo municipal havia recebido as verbas federais para conceder o reajuste.
Pixoxó pondera que, apesar da correção ser determinada por legislação federal, “ela é fruto de muita mobilização dos sindicatos do funcionalismo público de todo o Brasil”.
“Lutamos bastante por esse direito, foram muitas articulações junto à políticos de todas as instâncias, até que finalmente a vitória chegou merecidamente para as duas categorias”, diz Pixoxó.

Organizar e mobilizar
Nos ofícios a Cleber e Pio Neto, o presidente do sindicato frisou o efeito retroativo do reajuste a maio, conforme a portaria 1971, de 1º de julho, implantando-o em todo o país.
O direito está garantido na emenda constitucional (ec) 120, de 5 de maio passado, com recursos repassados pela união aos estados, municípios e distrito federal.
“Essa foi mais uma vitória a provar que a organização e mobilização dos trabalhadores, sejam públicos ou da iniciática privada, é uma necessidade cada vez maior”, finaliza Pixoxó.

Redação: Paulo Passos MTB 12.646, matrícula sindical 7588 SJSP.