Corrigir o desvio de função e amenizar os problemas gerados pelas constantes alterações nas leis sem consulta à categoria.
Essas foram as duas principais reivindicações das professoras e professores apresentadas na reunião setorial de terça-feira (19), preparatória da campanha salarial para a data-base de maio.
O desvio de função faz com que os profissionais exerçam funções para as quais não foram contratados.
E, nas mudanças da legislação, a prefeitura ouve apenas os comissionados, deixando de consultar a maioria dos interessados, que são os efetivos estatutários, aqueles que recebem gratificações.
As atendentes, por sua vez, repetiram uma antiga reclamação. Elas ponderam que, apesar de exercerem a mesma função, as atendentes I e II têm salários diferentes.
Carpinteiro e servente
O carpinteiro representante da manutenção apresentou um problema grave no setor: a falta de uniformes e equipamentos de proteção individual (epi).
Ele também reclamou da falta de estrutura do local de trabalho, que não tem refeitório nem ponto de descanso.
As serventes queixaram-se que sua categoria exerce a mesma função do ‘trabalhador’ da secretaria, mas com salário menor.
Ela ponderou ainda que algumas escolas apresentam um número de funcionários no quadro que não corresponde à realidade. Muitas vezes, a quantidade é menor do que a informada.
Presidente exalta participação
O presidente do sindicato, Adriano ‘Pixoxó’, abriu e fechou a reunião falando da importância de participação da categoria na campanha salarial.
“Nas reuniões específicas e nas assembleias que virão”, disse o sindicalista, “é preciso que participe o maior número possível de servidores e servidoras”.
Adriano disse que as pautas gerais serão mantidas, como atestado de um dia, cartão alimentação, plano de carreira, entre outras.
A reunião começou às 19 e terminou às 20h50. Além de titulares e suplentes da comissão, participou também o vice-presidente do sindicato, Hamilton da Costa Xavier.
Jornalista: Paulo Passos