Presidente do sindicato, Adriano ‘Pixoxó’, cobrou definição da prefeita Raquel Chini em ‘live’ nesta quinta-feira
O sindicato dos servidores municipais de Praia Grande aguardará, até o final da tarde de segunda-feira (26), resposta da prefeita Raquel Chini (PSDB) sobre o dissídio coletivo da categoria de 2020.
Depois disso, seu presidente, Adriano Roberto Lopes da Silva ‘Pixoxó’, convocará assembleia para analisar o retorno. Nesta sexta-feira (23), ele mandará ofício à prefeita, comunicando-a da decisão.
“Chega de esperar”, afirmou o sindicalista, em ‘live’ no começo da tarde desta quinta-feira (22). “Estamos no aguardo de uma definição sobre a campanha salarial de 2020 há um ano. A categoria não aguenta mais”.
Na assembleia, segundo ele, os trabalhadores decidirão o que fazer diante da resposta da prefeita. “Esperamos que ela apresente uma proposta satisfatória e privilegie o entendimento democrático”.
Pixoxó reclamou, na ‘live’, da postura do prefeito anterior, Alberto Mourão (PSDB), que, segundo ele, “iludiu o sindicato e o funcionalismo com uma definição sobre o dissídio que acabou não acontecendo”.
Apostar na negociação
“O ex-prefeito chegou a anunciar, antes da eleição, que contemplaria as reivindicações do dissídio. Mas depois não cumpriu o anunciado, frustrando até a sugestão de diálogo feita pela justiça”.
O dirigente lembrou, na ‘live’, que vem tentando “sem sucesso”, desde o começo do ano, dialogar com a prefeita. E ponderou que “ela recebe pessoas e entidades, em seu gabinete, mas não o sindicato”.
Na assembleia, Pixoxó colocará em votação as reivindicações para a data-base de maio deste ano. Elas vêm sendo catalogadas em seguidas reuniões setoriais dos diversos segmentos da prefeitura.
“A diretoria do sindicato e os servidores esperam que a prefeita, ao contrário do antecessor, aposte nas negociações para solucionar os conflitos amistosamente”, finaliza o presidente do sindicato.
Redação: Paulo Passos MTB 12.646, matrícula sindical 7588 SJSP.