Esta semana, mais uma servidora de uma unidade escolar passou pelo trauma de ser exposta, xingada e diminuída na presença de colegas e demais pessoas que estavam na secretaria da escola aguardando atendimento.
A situação não foi provocada por um superior e sim, por uma professora que estava momentaneamente responsável, causando indignação pela atitude tomada. O fato levou a servidora a registrar um boletim de ocorrência, além de receber toda ajuda e suporte jurídico do sindicato.
Não é de hoje que o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Praia Grande vem alertando a categoria para a ascensão do assédio moral promovido por colegas de trabalho na mesma unidade.
Nos últimos meses, o canal da ouvidoria tem recebido diversas denúncias de servidores públicos se queixando da forma como são tratados e submetidos a situações vexatórias pelos próprios colegas de trabalho, inclusive, na presença de outros servidores.
O assédio moral caracteriza-se pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, de forma repetitiva e prolongada no tempo, no exercício de suas funções. Tais situações ofendem a dignidade ou a integridade psíquica dos trabalhadores. Por vezes, são pequenas agressões que, se tomadas isoladamente, podem ser consideradas pouco graves, mas, quando praticadas de maneira sistemática, tornam-se destrutivas.
O presidente do sindicato, Adriano Pixoxó, faz o alerta e cobra da administração para que providências sejam tomadas, tanto na lisura da apuração dos fatos, quanto na aplicação de programas de capacitação que abordem a temática com apoio psicológico. “Isso não pode se tornar uma prática. É inadmissível servidor assediar seu colega de trabalho” – diz Pixoxó.