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Ministério Público do Trabalho recebe denúncia de irregularidades contra chefias na prefeitura de Praia Grande

O caso envolve operadores de máquinas motorizadas especiais, lotados na prefeitura de Praia Grande, onde estiveram presentes esta semana em audiência diante do Procurador do Trabalho, testemunhando a situação de assédio, ameaças e perseguição no ambiente de trabalho promovidos por suas chefias.

Os servidores estão desde 2018 sendo obrigados a trabalhar sábados, domingos e feriados sem o pagamento de horas extras, e caso se recusem a trabalhar, são ameaçados de transferência, punição e demissão.

A notícia fato chegou ao ministério público do trabalho em julho e, diante das situações apresentadas, foi aberto inquérito civil.

O Sindicato acompanhou os trabalhadores na audiência ocorrida esta semana, e de acordo com o diretor jurídico, Márcio Teixeira, vão ingressar com ações trabalhistas contra a prefeitura.

“São denúncias graves, comprovação de assédio moral promovidos pelas chefias que não podem passar impunes. Obrigar o servidor a trabalhar finais de semana e feriados sem o pagamento de horas extras e sob ameaças é um completo absurdo” – diz o diretor jurídico.

O sindicato tem alertado e cobrado da prefeita uma intervenção contra as chefias que cometem esse crime. Não se pode tolerar que nos dias de hoje uma prática absurda dessas passe impune. É preciso punir de forma exemplar os que praticam tal conduta para que as coisas mudem.