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Servidores de Praia Grande dão lição de luta e organização a prefeito intransigente

Mais uma vez, os servidores e servidoras municipais de Praia Grande, num exemplo de luta e unidade, se somaram à diretoria do Sindicato contra os desmandos da gestão Alberto Mourão, que insiste em não valorizá-los com reajuste digno e atendimento de seus benefícios.

Marcaram presença desde cedo, na entrada da cidade (em frente ao posto desativado), e permaneceram firmes no protesto até a assembleia realizada com a categoria na noite desta quarta-feira (16), no estacionamento da prefeitura, onde deliberou-se pela suspensão do movimento paredista até terça-feira, dia 22 de abril, quando haverá novo encontro para definir os rumos da organização e mobilização da categoria. Neste período, nem Sindicato e nem Comando de Greve, farão qualquer paralisação.

Esta decisão foi tomada – e aprovada – após intenso diálogo e discussão com a categoria, pois no mesmo dia (22) o presidente Adriano Pixoxó, representantes da diretoria do Sindicato e departamento jurídico, se reúnem com o relator do núcleo de dissídio coletivo do Tribunal de Justiça (TJSP).

Na oportunidade, serão apresentados os motivos pelos quais a sessão da Câmara, responsável por votar pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (3/2025), que definiu pelo mísero reajuste de 5,48% (na régua do IPCA, apenas) SEJA SUSPENSA, pois a proposta não chegou para apreciação da categoria.

Até vereadores questionaram a decisão “ditatorial” do prefeito

Uma vergonha. Em menos de meia hora, os amigos do prefeito Alberto Mourão, na Câmara de Praia Grande, aprovaram o projeto que estabelece o reajuste salarial aos servidores municipal em 5,48%.

Duas vozes, os vereadores Márcio Castilho, Marcinho MJ (União), e Anderson Martins (Podemos), questionaram a medida que fere os dispositivos do Regimento Interno, artigo 132, onde “nenhuma proposição poderá ser posta em discussão sem ser incluída na Ordem do Dia com antecedência mínima de 24 horas”. Propuseram o cancelamento da sessão, mas perderam por 18 a 2.

TODOS PRA ASSEMBLEIA DIA 22 DE ABRIL

A direção do Sindicato pede que a categoria “permaneça unida e mobilizada” para a assembleia geral dia 22 de abril (terça-feira) no estacionamento da prefeitura de Praia Grande, com 1ª chamada às 19 horas e a 2ª chamada às 20 horas.

“Precisamos lutar. Não podemos desistir do que é nosso por direito. O prefeito é inimigo da categoria e por isso vamos batalhar sem descansar por respeito e valorização. Juntos somos mais fortes”, convocou o presidente Pixoxó.

NÃO PODERÁ HAVER DESCONTO DOS DIAS DE FERIADO por participação no movimento

Ontem por conta de informações distorcidas e FAKE NEWS, muitos servidores não participaram do movimento paredista. O motivo: o receio de ter seus direitos descontados.

Mas, o Sindicato esclarece que não poderá haverá este risco, porque não há previsão expressa na legislação municipal que sustente tais descontos que são próprios de empregados celetistas oriundos da iniciativa privada, como fábricas e comércio em geral.

O presidente Adriano Pixoxó pede aos servidores que acompanhem todo andamento da GREVE e processo de negociação pelos canais oficiais da entidade (facebook / instagram / youtube) @sindicatopg e portal www.sindicatopraiagrande.org.br

O que nós queremos, PREFEITO INTRANSIGENTE…

* Reajuste salarial (7,5% com base no salário mínimo vigente;
* Índice do IPCA e mais 3% da correção judicializada no ano passado);
* Auxílio-alimentação no valor de R$ 1.400;
* Auxílio-refeição no valor de R$ 1.210;
* Criação de comissão permanente de negociação (com membros do sindicato e da prefeitura);
* Concessão gratuita de Assistência Saúde ao servidor municipal;
* Implantação do plano de carreira para as categorias que ainda não têm;
* Respeito à data-base vencida desde janeiro – período garantido pelo artigo 95 da Lei Orgânica do Município (LOM).