Foi esta a deliberação aprovada por unanimidade pelos servidores e servidoras, na noite desta segunda-feira (14), em Assembleia Geral Extraordinária, no estacionamento da prefeitura em Praia Grande.
Por isso, terça-feira (15), a partir das 8 horas, a direção do Sindicato e representantes do comando de greve, retomam com força o protesto com a categoria, em frente a Câmara Municipal. A direção do Sindicato espera uma grande participação dos servidores na luta por seus direitos.
Desta vez, MEU DEUS!!!, a prefeitura se superou na falta de respeito com a categoria. Descumpriu o acordo protocolado junto ao Núcleo de Dissídio Coletivo do Tribunal de Justiça (TJSP), na audiência de conciliação, ao não enviar a proposta para o Sindicato – que esperamos sem sucesso até às 17h00 de 14 de abril. E pior, como Judas traidor, atacando cada trabalhador pelas costas, mandou projeto de lei com reajuste de ridículos 5,48% – que é o IPCA acumulado no período de abril de 2024 a março de 2025 – para aprovação da Câmara.
“Vergonha das vergonhas. Um tapa na cara da categoria e da sociedade. Atitude lamentável, algo sem precedente na história. Mas a resposta será dada com a continuidade da greve, pois não vamos recuar na luta pelo que julgamos digno aos nossos trabalhadores”, bradou, indignado, o presidente do Sindicato Adriano Pixoxó.
O departamento jurídico do Sindicato IMEDIATAMENTE entrou no TJSP com pedido de liminar para anulação da sessão na Câmara, que tratará da análise e possível aprovação do projeto de lei ultrajante para a categoria. “Houve um acordo e foi desrespeitado por parte da gestão Alberto Mourão. Portanto, agora cabe à Justiça julgar procedente o nosso pedido, uma vez que respeitamos todas as solicitações em busca de uma solução pelo caminho do diálogo. E isto não aconteceu”, destacou Pixoxó.
Lembrando… Na audiência entre as partes no Núcleo de Dissídio Coletivo do Tribunal de Justiça (TJSP), dia 25 de março, o egrégio concedeu prazo de 20 dias para a Prefeitura de Praia Grande apresentar uma proposta de reajuste salarial e demais pontos reivindicados para o Sindicato e a categoria. Durante este período, a greve esteve suspensa.
O que nós queremos, prefeito…
* Reajuste salarial (7,5% com base no salário mínimo vigente;
* Índice do IPCA e mais 3% da correção judicializada no ano passado);
* Auxílio-alimentação no valor de R$ 1.400; Auxílio-refeição no valor de R$ 1.210;
* Criação de comissão permanente de negociação (com membros do sindicato e da prefeitura);
* Concessão gratuita de Assistência Saúde ao servidor municipal;
* Implantação do plano de carreira para as categorias que ainda não têm;
* Respeito à data-base vencida desde janeiro – período garantido pelo artigo 95 da Lei Orgânica do Município (LOM).