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Prefeitura brinca de fazer gestão e servidores sofrem com a falta de ar-condicionado em Praia Grande

O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Praia Grande – há tempos – denuncia as condições insalubres e degradantes nos equipamentos públicos.

A falta de climatização, somada a forte escalada do calor, tem exposto servidores e munícipes a situações preocupantes à sua saúde física e mental. E a prefeitura lamentavelmente não toma soluções, vive de atos paliativos que não resolvem nada.

Vocês viram no perfil “Boca no Trombone”, o caso de uma professora que passou mal e desmaiou trabalhando na Escola Muncipal Paulo Shigueo Yamaut, Jardim Anhanguera. Também pudera, quem aguenta dar aula num local com a sensação térmica de 45 graus.

E em nosso canal da OUVIDORIA (https://sindicatopraiagrande.org.br/ouvidoria/), a gente não para de receber denúncias e reclamações desta natureza. Servidor e Servidora, continuem nos ajudando a apontar os problemas em seus locais de trabalho, que vamos pra cima. Seu sigilo está garantido e a categoria agradece!

O presidente Adriano Pixoxó, indignado com o fato recorrente, fez dura crítica à gestão Mourão. “Denunciamos em primeira mão a falta de climatização, e a prefeitura ignorou. Apontamos soluções, a prefeitura não atendeu. Tá na hora de resolver este problema de saúde pública, senão alguém vai pagar com a vida”.

Inclusive, vale destacar, o Sindicato por meio de seu Departamento Jurídico impetrou da 1ª Vara da Justiça do Trabalho de Praia Grande – processo eletrônico nº 1000262-38.2025.5.02.0401 – liminar de ação civil coletiva com pedido de tutela de urgência para que a administração tome as providências necessárias com o objetivo de prover estrutura adequada aos trabalhadores e cidadãos.

Marreta vai pra cima e critica Prefeitura em Audiência Pública

Durante audiência pública, em sessão da Câmara Municipal, realizada nesta quarta-feira (26), que avaliou as metas do quadrimestre de 2024, o vice-presidente do Sindicato, Hamilton Marreta, foi pra cima da equipe de planejamento orçamentário cobrar responsabilidade sobre o sucateamento das estruturas públicas.

Na tentativa de jogar o problema pra debaixo do tapete, eles tentaram falar mais alto, abafar a voz do companheiro, mas em vão. Tiveram que encarar a verdade dos fatos. “A prefeitura não valorizou o servidor, não comprou equipamentos adequados. A estrutura está quebrada, sucateada. Num orçamento de quase 6 bilhões, isso é uma vergonha”. E completa. “Numa escola com 1600 alunos, se cada pai ou mãe contribuir com 1 real, a gente compra um ventilador, olha onde a gente chegou”, disparou.

Ajuda do deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino

Enquanto a prefeitura brinca de instalar ar-condicionado nas escolas, o Sindicato toma medidas práticas. O deputado estadual, Luiz Cláudio Marcolino (PT-SP), nos solicitou a lista de escolas para pedir Emenda Parlamentar na ALESP e dar providências quanto a instalação dos equipamentos.