Representantes dos técnicos de farmácia estiveram no sindicato ontem (19/12) expondo a problemática atual em que vive a categoria.
Os profissionais atuam no dispensário de medicamentos das Unidades de Saúde da Família (Usafas) e entrega e receptação dos processos do programa do governo do estado de São Paulo, Componente Especializado, conhecido como “Alto Custo”, que é de responsabilidade do farmacêutico e não do técnico de farmácia.
A quantidade de técnicos existentes em Praia Grande hoje não é o suficiente para suprir todas as unidades e garantir a qualidade no atendimento. Algumas unidades, conforme relato, nunca possuíram um técnico de farmácia, fazendo com que o servidor se desloque para receber o pedido mensal de medicamentos, deixando a unidade em que trabalha sem o devido atendimento ao munícipe.
A situação se agrava quando o profissional entra de férias ou licença. Para que o dispensário não fique fechado é feita uma escala de trabalho originando uma sobrecarga de funções. A estafa e exaustão é um outro problema que também tem gerado afastamento destes profissionais.
Em decorrência desta situação, o atendimento na farmácia das Usafas tem sido precário, o que vem gerando um volume grande de reclamações por parte dos munícipes.
O Sindicato vai cobrar a prefeitura e a secretaria de saúde para que resolva o problema da falta de técnicos de farmácia no município e regularize a situação nas Usafas a fim de não prejudicar ainda mais os servidores e munícipes atendidos.
De acordo com o presidente Adriano Pixoxó, o sindicato também vai apurar se há desvios de função, conforme indícios.